Com Peaches, Kai nos convida para sua doce fábula de riso fácil (nele e em nós)
Depois de um bem sucedido debut solo, Kai, integrante do EXO, fez seu primeiro comeback com Peaches. O segundo minialbum conta com 06 faixas com um r&b coreano suave e dançante. Em suas 24h de lançamento conquistou o #1 em 58 países na Apple Store, além de estar entre os temas mais buscados no Twitter.
O que será que Peaches traz pra gente?
A faixa título do álbum é muito agradável de ouvir. Doce, suave e confortável, Peaches é um deleite. Gostei muito do arranjo e da letra até mesmo infantil/boba em comparar a amada com um pêssego. Inclusive, a coreografia brinca com isso e a personalidade carismática do Kai é um PLUS a faixa, pois ele se diverte ao interpretar trechos como “Pretty girl you’re like a peaches” e “Feels good to be the bad guy”. Tal fato nos deixa leve e desarmada de qualquer crítica.
Seguida de ‘Vanilla’, chegamos a um som mais grave e sedutor. Justamente, o oposto ao lúdico de Peaches. O arranjo explora elementos eletrônicos e uma percussão que lembra o som tradicional. O que é uma ótima passagem do ambiente folclórico de Peaches, pois segundo o release da SM o conceito é inspirado na fábula coreana de Tao Yuangmin’s The Peach Blossom Spring.
Na terceira faixa e bside trabalhada nos stages — ‘Domino’, Kai mostra o seu lado mais conhecido: muita dança e um beat envolvente. A track é uma composição de THAMA, figurinha conhecida na cena hiphop coreana, e conta com um arranjo trap. O vocal do Kai sai da zona soft e avança para um grave, já conhecido nas faixas do EXO.
‘Come in’ — MELHOR BSIDE DO MINI! Com essas palavras maiúsculas deixo claro o quanto gostei demais dessa música. Tudo perfeito: o comecinho crescente, a voz rouca e acompanhando a batida, depois o crescente do arranjo e o nosso coração já está batendo no mesmo compasso.
Voltando ao tom (sem surto fangirl), ‘To be honest’ e ‘Blue’ são as faixas que concluem o álbum. Mantém o tom leve, romântico e mais harmônico, sem o apelo forte do hip hop como em ‘Vanilla’ e ‘Domino’.
O mini acaba e deixa uma doce sensação, muito pelo vocal do Kai, bem como o trabalho bem feito de arranjo e produção musical. Posso afirmar com tranquilidade que o minialbum deixa aquela vontade de ouvir, ouvir, ouvir. Sim, o novo álbum do Kai é feito para ouvir.